Frio na barriga. Mãos tremulas. Suor gelado.
Parece aquela sensação de quando esperamos por uma entrevista de emprego ou uma festinha.
Mas a vida com ansiedade é bem menos glamourosa.
Além de todas essas sensações, tem dor no estômago, tontura, sensação de vertigem, taquicardia…
Tudo isso em um dia comum. Tudo isso em uma atividade rotineira como ir ao trabalho ou almoçar com a família. Tarefas inofensivas, aparentemente.
Ir é um suplício, ficar é um suplício.
Ela chega de mansinho. Como quem não quer nada. Te traz um pensamento inusitado. Uma angústia. Que vai crescendo. Que vai crescendo. E te domina. Te faz ficar cego.
Não tem glamour.
Quando ela chega, pra mim, eu me permito acolher o sentimento. Fazer exercícios de respiração. Pensar coisas que me tranquilizem, como o mar. E esperar o tempo passar. Pro coração acalmar. Pra vida voltar a fluir.
Falando assim parece que é fácil.
Mas foram mais de 27 anos até eu entender que sentir isso não era normal. Até eu identificar que inúmeras situações da minha infância, adolescência e início da vida adulta eram sinais de que a ansiedade me habitava.
Ela não vai embora. Ela sempre vai estar por aqui.
Mas hoje, depois de muita terapia, exercícios e um remedinho para ajudar.
E seguimos. Um dia de cada vez. Acolhendo e corrigindo.
Sabe o porquê de eu estar compartilhando tudo isso?
Hoje é dia do Psicólogo! E eu tenho a melhor de todas, a musa mor, a dona da porra toda, a Carol Montanieri, Carolinda, para os mais íntimos. Ah! Como se não bastasse toda a preciosidade dessa mulher, ela ainda vem acompanhada da sua cã-terapeuta, a Linda.

A terapia com a Carol é um divisor de águas na minha vida, meu melhor investimento em 2019. E ela tem um canal mara no youtube:
ainnn que texto mais lindeuzo sobre esta lindeuzaa!! hehehe amei
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